terça-feira, julho 29, 2008

Prudente ou preguiçosa????

Desde a primeira semana de gestação minha vida girou 180°. Pois desde o início eu sentia muito mal-estar e enjoava até em pensamento. Ai passou os três dois meses (pois com 2 meses fomos pra terrinha e eu tinha que aproveitar o máximo) tudo ia caminhando na normalidade – se é que em algum momento da gravidez algo pode ser chamado de normal.
Sempre com muita preguiça prudência pra fazer tudo, a coisa foi indo bem. Teve o episódio das hemorróidas, que me deixou por uma semana de molho na cama, mas mesmo assim ainda continuava em paz.
Não vou negar que fiquei meio lerda depois dos últimos meses. Acordo a hora que da vontade, como o tempo todo, e mesmo com a preguiça prudência tomando conta dos meus dias, até a vidinha de dona de casa pessoa que mantém a casa limpa e organizada também continuou na mesma.
Daí que desde sábado tenho sentido coisas estranhas na barriga. Percebo a Bebedocinha se movimentando pouco, a barriga dura por muito tempo, algumas dores um pouco fortes e constantes.... mas nem preocupei. Sempre que deitava daí um pouco passava e aqui é a terra do normal.
Já cansei de pedir pro marido ligar pra obstetra e ela dizer que é normal. A ùltima vez que demos ouvidos a ela eu ganhei uma mini-cirurgia sem direito a anestesia.
Ai ontem, custei a consegui fazer almoço e nem almocei, terminei e deitei. O marido ficou meio preocupado e ligou pro hospital, pediram que fossemos até lá.
Resultado: uma hora com umas plaquinhas coladas na barriga, uma pra medir a freqüência cardíaca da Bebedocinha e outra pra verificar se haviam contrações. E sim, havia muitas. Pediram uns exames pra saber o que está as causando, me deram uma injeção muito da ardida e o acompanhamento em casa pra verificar se elas continuam acontecendo.
A sage-femme (enfermeira para grávidas) que fará o acompanhamento falou que devo ter um repouso absoluto, aquele tipo cama – sofá, sofá-cama.
E se eu já estava preguiçosa prudente, imagina agora!!!
P.S. Agora pergunta se nesse trajeto eu num vou fazer várias e várias escalas na geladeira!!!!

domingo, julho 27, 2008

Grávida não tem vontade, tem desejo

Essa música simplesmente faz minha vontade, ops estou grávida, meu desejo de viajar aumentar em progressão geométrica.
A Ciça já contou como a coisa fica pelas moscas por aqui quando são férias.
E eu to aqui, bem do lado do lugar aonde o povo tudo vem e ao mesmo tempo vai, ou seja, a cidade fica um misto de vazia com lotada.
Vazia porque quem mora e quem morava (os milhares de estudantes de tudo quanto é canto) aqui desaparece. Lotada porque tem turista saindo pelo ladrão. Ônibus de turismo de todas as cores (rosa, por exemplo, pode até escolher o tom, porque tem de dúzia), carro com placa da Alemanha, Espanha, Portugal, Bélgica, Holanda, Suíça, Itália, Inglaterra, Marrocos e por ai vai.
E da uma vontade tão grande de viajar também. Mas viajar de verdade, ficar dias fora, conhecer um monte de lugar diferente numa semana sò.
Mas querer nem sempre é poder. O marido não está de férias, ao contrário, no verão o trabalho é dobrado, eu não posso fazer viagem longa, passagem de avião nessa época triplica de preço, e eu vou ficando por aqui.
Tudo bem, o ano que vem tem férias de novo....

Quanto mais eu rezo.....

Cada dia que passa tenho ficado menos tempo on-line no MSN. São vários os motivos, ficar muito tempo sentada anda sendo desconfortável, o computador fica no lugar mais quente da casa, falta de assunto, fuso horário e por ai vai.
Então de um tempo pra cá tenho feito realmente esforços pra aparecer on-line na telinha, mas sabe aquele dia que você sente que devia nem ter ligado o computador, pois é, foi hoje.
Várias vezes eu me pego conversando com pessoas que pensam que minha vida é o exemplo de perfeição, que o marido é milionário só pelo fato de ser estrangeiro e que estou aqui por isso. Ai eu sou obrigada a ouvir ler algumas pérolas.
. . .
Depois de mais ou menos uns 40 minutos conversando, até então civilizadamente.
Criatura: Mas me conta ai, que carro você tem?
Eu penso: isso é pergunta que se faça?
Eu respondo: O marido tem o carro X.
Criatura: Num tô perguntando dele, tô perguntando de vc.
Eu: Eu ainda não tenho, como te contei ainda não trabalho... e tal....
Criatura: Mas você ta ai esse tempão e ele ainda não te deu um carro??
Eu penso: Como assim?
Eu respondo: Ta na hora de tomar meu remédio, eu vou lá ta. Bjos, tchau.....
. . .
Alguém ai tem o endereço de onde posso comprar paciência?????

sexta-feira, julho 25, 2008

So pra constar

E lógico pra torrar a paciência de quem se aventurar a passar por aqui hoje!!
Sabe aquele dia que você dorme e acorda com uma música na cabeça, mas não sabe nem uma palavra cantada nela, não faz a menor idéia de como se chama e pior ainda, acha que é de um cantor, mas depois de duas horas na internet pesquisando todas as músicas do tal descobre que não é ele quem canta? O meu dia começou assim.

quinta-feira, julho 24, 2008

A jibóia do Pequeno Príncipe

Lembra do livro O Pequeno Príncipe, quando ele desenha uma cobra que engoliu um elefante?
Lembra de ver ou de ouvir algum contar que as cobras engolem os bichos maiores do que elas e depois precisam ficar lá paradas imóveis por meses ate conseguir fazer a digestão?

Pois é, eu não engoli um elefante e nem outro bicho, mas o formato do corpo é o mesmo.
E depois de dois mega pratos de salada com muito peixe e um pãozinho top de linha, o resto do bolo de milho, que deveria ser mais ou menos um terço da forma como sobremesa e suco de abacaxi bem gelado eu achei que fosse ser preciso ficar imóvel no sofá por pelo menos três dias até conseguir digerir tudo.

Mas, nada como uns 20 minutinhos movimentando somente os olhos pra resolver o problema, porque mesmo entupida de comida eu tava numa vontade tão grande de tomar sorvete!

Sassaricando por ai

Encontrei um blog super legal e nele tem uma série de posts sobre as coisas mais legais dos anos 90.
Aqui está o link para quem quiser ver e no final do post ele tem os links para ver os posts anteriores que também são muito legais.
Achei interessante o autor ter comentado de algumas coisas que foram mais ou menos iguais em muitas casas; quando ele comenta da copa do mundo ele fala do pai ter trabalhado muito pra poder comprar uma TV legal pra família poder assistir os jogos com melhor qualidade, coisa que lá me casa foi assim, e lembro que foi também em outras casas vizinhas e de pessoas conhecidas.
Não vou falar mais senão perde a graça de ir lá conhecer o blog.
Só não resisti e vou postar um vídeo que ele cita na parte em que fala dos comerciais, que também eram incríveis.
Eu comecei a ter noção de mundo um pouco antes da década de 90 e a pouco tempo recebi um e-mail que fala de coisas da década de 70, 80 e também 90.
Caso alguém queira que eu encaminhe me manda um mail para laura.martins@ymail.com. E eu mando.

quarta-feira, julho 23, 2008

Hoje não é segunda-feira....

....mas ano passado era e chovia muito.
Ele foi trabalhar e passamos a manhã toda trocando mensagens, ligando um para o outro, combinando o que faríamos a tarde. Por volta de 11 da manhã o telefone toca e sei lá por que cargas d’água eu atendi. Perguntou meu nome e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ela disse que era a ex-namorada dele. Falou um monte de coisas, que ele gostava dela, que estava comigo apenas para fazer ciúmes, que ela também gostava dele e que iria fazer tudo para que eles ficassem juntos. Falou que tinha várias verdades a respeito dele para me contar e começou a perguntar a quanto tempo estávamos juntos e tal.
Obviamente fiquei sem reação, a única coisa que consegui dizer foi que se ela quisesse saber de algo que ligasse pra ele e desliguei. Ela continuou insistindo em ligar e só atendi uma ligação dele e falei para não ligar mais que conversaríamos quando ele chegasse.
Eu fiquei sem chão, não sabia o que fazer, o que pensar, muito menos o que falar. O fuso horário fazia 5 horas de diferença com o Brasil, ou seja, era quase meio dia aqui, mas lá nem 7 da manhã. Então nem correr pro MSN ou pro telefone para pedir um palpite de alguém eu também não tinha. Mesmo porque foi uma situação que mesmo que pudesse pedir conselho seria melhor que eu resolvesse por mim mesma.
Ele chegou. Contei o que aconteceu, ainda sem saber o que deveria fazer. Ele mais uma vez me contou a história dos dois. E não havia nem um detalhe diferente de quanto contou pela primeira vez.
Passava-me milhões de coisas pela cabeça. Acreditar nele, acredita nela, sair correndo dali, ficar.
Isso era por volta de 4 da tarde. Resolvi que deveríamos almoçar comer afinal ele não havia comido nada até então e por mais que eu não soubesse o que fazer, causar morte por inanição não entrava na minha lista de possibilidades.
Saímos, comemos (apesar de que eu não tinha a mínima fome e sabia que ele também não), andamos e eu sem vontade nem de falar, já era noite quando voltamos pra casa. Ele foi ver tv, eu entrei na internet pra mandar um oi pra minha mãe e logo deitei e pedi a Deus que iluminasse o melhor caminho, pois por mais que aquilo tudo pudesse ser um namorinho de verão eu gostava dele.
Daí uns 10 minutos ele entra no quarto, com aquele sotaque que até hoje eu acho fofo, fala que eu sou a pessoa com quem ele quer ficar junto por todos os dias, mostra a caixinha vermelha e me pede em casamento.
Minha vontade foi de rir, de chorar, falei que era golpe baixo e disse que sim.
Ah tempo:
Ele trocou o numero do telefone e nunca mais tive noticias dela.

quinta-feira, julho 17, 2008

Dentro das listas de bebês existem seres mutantes

Passado o susto inicial da quantidade de coisas que um bebê precisa, lista de enxoval reduzidíssima com a ajuda da minha mãe, foi hora de ir pesquisar e começar a comprar as coisinhas da Bebedocinha.
Pesquisa aqui, pesquisa lá, procura acolá e bem atentos aos preços e a qualidade de alguns itens começamos. Uma coisa que eu não posso reclamar é que aqui quando se fala em promoção é promoção de verdade. Encontramos muita coisa com o preço bem reduzido. Até agora bem poucas roupinhas, mesmo porque eu sei que os bebês crescem da noite pro dia.
E mesmo que ainda seja cedo (ou não) começamos a procurar o carrinho. Há bastante tempo eu havia visto um casal passeando na rua, e empurrando algo que mais parecia uma mini-nave-espacial. Sim, parecia, porque se fosse não teria que se empurrada. Mas o fato é que era lindo. Preto, com alguns detalhes rosa pink e o bebê parecia tão confortável lá dentro. E fiquei com o modelo e as cores do carrinho na cabeça.
Anda pra um lado, pra outro, lembrei do carrinho e começo a procurar algo parecido. Sabia que seria impossível, mas num custava procurar. Incrível como nem precisou fazer muita força pra encontrar. Numa dessas idas a uma loja encontro um bem parecido. Era a própria mini-nave-espacial, no entanto em cores diferentes.
Perfeito!! Tirei da exposição, mexi, montei, desmontei, virei de cabeça pra baixo, do avesso, do direito, olhei pra ver se parecia seguro, se era confortável e estava lá. Aquela coisinha mais linda!
Foi então, que eu desconfiei que tudo estava muito perfeito e fui ver quanto aquilo custava.
Num segundo a coisinha linda se transformou num objeto monstruoso e ainda por cima de tudo horrível. Pena que so depois do acontecido a Mariana comentou a respeito.
O-I-T-O-C-E-N-T-O-S-E-N-O-V-E-N-T-A-E-N-O-V-E euros. Meu coração bateu até mais devagar.
Aquela coisorrivi, não tinha ar-condicionado, sem direção hidráulica, nada de trava, alarmes e nem vidro elétrico. Nada de CD player ou DVD de brinde. Nuncanaminhavida. P
Enfim, passado mais uma vez o choque (daqui uns dias nem assusto mais) achamos um, super prático, já com a cadeirinha para o carro incluída, seguro, confortável e bem bonitinho e moderninho, por bem menos que a metade da metade do preço da mini-nave-espacial-alienígena que assusta mães desinformadas.

terça-feira, julho 15, 2008

Os bebês e as listas

Sabe aquela pessoa que sempre planejou em ter filhos, mas nunca planejou nada. EU.
Sempre pensei em ter filhos e tal, mas naquele esquema: depois que terminar a faculdade e tiver um emprego legal e por ai vai.
O marido sempre foi louco pra ter um filho. Insistia, planejava, organizava a coisa na cabeça dele e criava mil maneiras de me convencer. Tinha dias que no exato momento intimo, ele virava na maior empolgação e dizia: vamos ter um bebê? E eu brochava, lógico.
Ai que quando consegui fazê-lo entender que precisaria de um tempo pra que pudéssemos planejar com calma e que deixássemos para um pouco depois, a Bebedocinha resolve fazer a família crescer.
E como bebê não pode ser devolvido, eis que chegou uma hora que eu desconfiei que ela precisa de começar a ter suas coisinhas. Somente emitir bons pensamentos, amar ela e me entupir de comida para que ela nasça grande e saudável, não resolve. Precisa ter roupas e as outras “coisitas mas”.
Casei sem o tal enxoval mesmo, mas a Bebedocinha num pode nascer sem o dela, eu e o marido estávamos enrolando há um tempão pra começar a busca pelo dito cujo.
Pra uma pessoa que teve raros contatos com bebês, a única coisa que me vem à cabeça são fraldas e umas roupinhas. Daí que antes de sair comprando sem saber, fui buscar ajuda: google, o salvador dos desinformados em geral.
MEU DEUS É MUITA COISA.
Como não vamos ao Brasil nem preciso pensar na possibilidade de ganhar algo no tão famoso chá de bebê. Percebendo eu teria um ataque de pânico vou novamente em busca de ajuda para os desesperados em geral que não conseguiram ser salvos pelo google: Mãe.
- Socorro mãe, precisa comprar isso tudo?? Tem coisa que eu nem sei o que é.
- Não filha, vamos fazer uma lista do que realmente precisa, muita coisa você não usa.
Ufa, lista reduzida quase pela metade! Mesmo assim a pergunta teimava em martelar minha cabeça:
Quem com sanidade mental assegurada resolve ter um bebê antes de ganhar na loteria????

sexta-feira, julho 11, 2008

Maison du Perou

Semana passada estava eu e o Marido andando, e passamos na porta de um estabelecimento chamado Maison du Perou. Sim Casa do Peru. Olhei aquilo com tanto espanto e quase matei o marido de susto também.

Falei “NOSSA, OLHA LÁ.”

O marido olha com aquela cara de desprezo e diz: “ué, nunca viu não?”

Fiquei pensando o que ele quis dizer com isso, foi melhor deixar de lado. Eu lá babando colorido olhando pela vitrine, quando vejo o consulado do Peru, ao lado da Casa do Peru.

“O CONSULADO DO PERU AQUI É AQUI AO LADO??”

O marido: “é, num sabia não??”

Num entramos porque estávamos indo almoçar, e grávida já viu como é. So pensa em comida, inda mais eu. Acabou que eu esqueci e voltamos por outro caminho.

Mas realiza: lá na Casa do Peru, tem um consulado do Peru ao lado, com uma loja de produtos do Peru, e com certeza tem guaraná Antártica do Peru, pão de queijo do Peru, mortadela do Peru, polvilho do Peru, goiabada do Peru, fubá do Peru....enfim, eu sei que num deve ter essas coisas lá, por motivos óbvios. Mas bem que uma lojinha de produtos brasileiros ou similares poderia ter aqui.

terça-feira, julho 08, 2008

Extra, extra

Aqui na Casinha de doces, ainda chamamos a pititinha de Bebedocinha. Esse não será o nome dela, ela terá um nome próprio, só falta eu e o papai dela entrarmos num acordo.
Mas sassaricando aleatoriamente por ai, descubro que a filha da Nicole Kidman nasceu, vai se chamar Sunday Rose.
Sorte dela que vai estudar na escolinha junto com aquele outro tanto de minininho pobre filhos de pais humildes, e nome estranho exótico.
Porque se fosse pobre desprovido de fama que nem aqui em casa estaria enrolada.

domingo, julho 06, 2008

Funciona assim

Aqui é verão. Ai tem os dias que fazem 35 graus, com um sol tão quente que faz parecer que estamos em algum país tropical.
Terça-feira passada foi assim. Ai como o Marido trabalha em turnos tem dia que está de folga no meio da semana, às vezes no final e por ai vai variando. Decidimos que quarta seria um dia legal pra irmos à praia, já que cozinhamos o dia inteiro.
Acordo, olho pela janela e adivinha: chuva. Como brasileiro é o povo do “num desiste nunca”. Fomos montar a piscina, quem sabe até a tarde o tempo melhora e a gente aproveita no quintal mesmo.
Resultado: tempo fechado quarta o dia todo, quinta também, um sol meio sem vergonha no final da tarde de sexta, sábado nublado e hoje do mesmo jeito. O Marido voltou a trabalhar faz dias, eu até achei que nos dias em que ele trabalhasse o tempo ia ficar bom, mas nem isso.
Mas, ta bom. Pelo menos chegou a estação pela qual esperei ansiosamente o ano inteiro. A cidade está lotada de turistas, e só de poder sair sem parecer uma pamonha amarrada já me deixa muito feliz.

sábado, julho 05, 2008

Procurando um filme bom....

Com certa freqüência cinema é o programa que eu e o Marido fazemos. Aqui a maioria dos filmes é dublada, vão para o cinema com a versão francesa. No entanto, independente disso, mesmo preferindo a versao original, que saudade de ver um filme e sair do cinema com uma sensação de que valeu a pena. Se bem que mesmo em casa, acho que o ultimo filme que me deixou satisfeita foi o da abelha, bee Movie. Sim, uma animação, mas com uma historinha tão simples, mas encantadora.
Eu num sou muito fã de romances ao estilo contos de fada. Até encontrar o meu príncipe encantado eu num havia sequer chegado perto de viver nenhuma daquelas histórias que nos deixam babando. Também num gosto de comédia, assisto, mas normalmente parece tudo tão previsível. Gosto de ação, suspense, policial, drama, mas todo inteligente, filme com enrolarão e coisas pra enganar bobo também num gosto não.
Já faz umas duas semanas que fomos ao cinema assistir o filme do M. Night Shyamalan – o que fez Sexto Sentido. Aqui o filme chama Phenomenes, no Brasil acho que chama Fim dos Tempos. Eu num vou comentar muita coisa do filme, mesmo porque num tem muito o que dizer. Acho que a idéia dele foi muito interessante, tem lógica, mas faltou um rumo. O filme sai do nada, vai pra não sei onde e chega a lugar nenhum.
Há muito tempo não vejo filme bom, do tipo “quero ver de novo”, mas em compensação acho que nunca sai do cinema tão decepcionada.
Essa semana voltamos ao cinema com aquele sentimento “eu vou tentar de novo”. A tentativa foi com Os Reis da Rua, fui jurando que ia ver o Hugh Laurie (Dr. House) abalando, mas foi tudo tão previsível durante o filme inteiro, que também tinha tanto (atores, história.....) pra ser algo bom, mas num foi.
Daqui alguns dias entra em cartaz Hulk, vamos ver o que nos espera. Ja que Idiana Jones também num foi la essas coisas.
Caso alguém passe por aqui e tenha alguma boa dica!! Mesmo que pra DVD, por favor será muito bem-vindo!!

quinta-feira, julho 03, 2008

Da expectativa

A Bebedocinha nem nasceu ainda é eu fico aqui pensando em cada coisa.
De pouco a pouco a barriga vai crescendo e minhas viagens na maionese também. Há algum tempo estava conversando com uma amiga no MSN. Ela tem um filho de 1 aninho – ou seria 2???
Como diz a Ciça - Pausa
Amiga, eu sei que quando você ler esse post vai ficar brava comigo porque num lembro a idade do Victor, mas me perdoa porque eu to chegando naquela fase onde a gente começa a saber de mais coisas que a memória permite de serem acessadas com velocidade – pra num dizer que isso se chama veiera mesmo.
Despausa
Enfim ela me conta que foi a uma palestra, curso ou culto e deixou o pequeno na creche destinada aos participantes que tinham filho, e na hora de ir embora a moça avisa que ele havia brigado com um outro lá. O lugar meio cheio e tumultuado, e ela precisando ir embora, só deu uma olhada pra ver se num faltava pedaço e foi embora.
Chegando em casa, senta e conversa pra saber o que se passou. Futura advogada de muito sucesso, interroga o menino das mais variadas maneiras pra ver se todas as respostas concordavam entre si.
Vai mais ou menos o dialogo entre a mãe e o filho.
Ela: filho, senta aqui para conversarmos.
Ele: ah mamãe, espera um pouco porque to ocupado. (detalhe, ele só tem 1 ou 2 aninhos).
Ela: você pode deixar o que você está fazendo e depois termina.
Ele: mas mãe, é muito importante.
Ela:senta aqui. Filho, nos vamos conversar e eu quero saber toda a verdade. Me conta o que aconteceu. Porque a tia lá falou que você brigou.
Ele:sabe o que é mãe, o (menino com algum nome de anjo) estava batendo nas meninas. Ai eu fui lá; ai ele me bateu também.
Ela:e o que você fez filho?
Ela pensa: “se você não me disser que deu um soco de direita em qualquer parte da cara dele eu mesma te dou o soco apesar de até hoje nunca ter apanhado”.
Ele: ai eu bati nele também, mas foi devagarinho viu mãe.
Ela pensa: "ainda bem", e encerra o assunto, (aliviada, pois tem certeza absoluta que o filho puxou ela no aspecto não levar desaforos pra casa) explicando que não pode bater, que quando for assim tem que chamar alguém grande que está por perto e contar o que está acontecendo.... e por ai foi.
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Outro dia o marido vira e fala (sei lá se falava serio ou não) “ela só vai poder namorar depois que fizer 21 anos”, eu respondo “também concordo”.
Mas eu penso: Ah se ela num der um golpe em nós dois e num der um jeito de fazer isso antes.
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Ajustando: Ele fez dois aninhos há alguns meses.
Mas o danado do menino tem um pai que passou na prova da OAB de primeira e uma mãe que fecha com quase 100% todas as disciplinas na faculdade. Ou seja, os pais vão ter que rebolar muito pra dar conta da capacidade de enrolação dele.